Um policial foi denunciado após dar um soco e estrangular o cliente de um restaurante que reclamou da qualidade de um sushi do estabelecimento. O caso aconteceu no último sábado (7), no Restaurante Ryokan, em Fortaleza (CE).

Um vídeo gravado por outros clientes do restaurante mostra o momento em que o agressor dá um soco e em seguida aperta o pescoço da vítima.


Outra pessoa que estava no estabelecimento comercial separa a briga. A esposa da vítima chegou a bater nas costas do policial para ele parar.

“Ele entrou bruscamente no local e me deu um soco na face. Me estrangulou e cheguei ao ponto de perder a respiração. O segurança estava portando uma arma. Nunca imaginei que fosse acontecer esse tipo de situação”, afirmou.

A vítima estava com a esposa e o filho, uma família de Portugal.

De acordo com a denúncia, o agressor que aparece no vídeo agredindo o cliente trabalhava como segurança do restaurante, o que é proibido por militares. O estabelecimento nega.

Segundo a Controladoria Geral de Disciplina, que investiga denúncias contra servidores que atuam na segurança do estado do Ceará, o caso está sendo apurado pela Delegacia de Assuntos Internos (DAI).

Início da confusão

Marcos Paulo Pedroso contou como iniciou a confusão. Ele disse que apenas solicitou a troca do prato que havia pedido.

“Fiz a reclamação a um dos garçons que me atendeu e ele levou o prato novamente para cozinha. Aí veio o segundo garçom e perguntou o que se estava se passando. Eu expliquei novamente e pedi para ele trocar o prato. Aí depois veio o gerente. E disse que o prato estava no padrão e reforçou que o restaurante não ia fazer a substituição do prato”, afirmou.

O cliente disse que só pagaria o que a família consumiu e foi o momento que o segurança interferiu na situação.

“E eu disse tudo bem. Você traz a conta apenas o que consumi. Aí o segurança veio e tirar satisfação, afirmar que eu tinha que pagar, que comi e disse que não. Expliquei que o prato não estava adequado e que iria pagar. E o segurança disse que eu tinha que pagar. E falei: ‘Você é segurança, quem tem que tratar comigo são os garçons. Não quero conversa com você’.

A vítima registrou boletim de ocorrência e fez exame de corpo de delito. O documento comprova a “ofensa à integridade corporal ou à saúde do paciente” e que o instrumento ou meio que produziu a ofensa foi “contundente”.

Fonte: Bnews

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