Uma nova repercussão sobre a supostavisita da “Dama do Tráfico amazonense” ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Flávio Dino (PSB). A mulher, que é conhecida como “dama do tráfico amazonense”, se chama Luciane Barbosa Farias e participou de audiências com dois secretários e dois diretores de Dino em um período de três meses.
De acordo com os jornalistas denunciantes, os repórteres alegam que a editora de política do Estadão, Andreza Matais, os assediou moralmente para fabricar o “Caso Dama do Tráfico do Amazonas” com o objetivo de prejudicar a imagem do ministro da Justiça, Flávio Dino, na disputa por uma vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os jornalistas afirmam que a intenção da editora era favorecer outro possível indicado por Lula para a vaga. Em meio à polêmica envolvendo a visita da esposa do líder do Comando Vermelho ao Ministério, aliados do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acreditam que o titular da pasta, perdeu o posto de “favorito” para ser o indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Os jornalistas ainda afirmam que a editora teria preparado e executado a reportagem com o objetivo oculto de revigorar a candidatura do ministro Bruno Dantas “de quem Andreza se diz ‘amiga pessoal’ e ‘devedora’ à vaga de ministro do STF”.
De acordo com informações do IG, os repórteres que fizeram a denúncia ao Ministério do Trabalho, contam que não tiveram alternativas a não ser cumprir as ordens arbitrárias e enviesadas da chefe que os submeteu a condições de trabalho degradantes e humilhantes, forçando-os a se envolver na fabricação do ‘escândalo da dama do tráfico’.
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