A Polícia Civil do Rio Grande do Sul investiga outras mortes e tentativas de assassinatos que podem estar relacionadas a Deise Moura dos Anjos, a responsável pelo bolo envenenado de Torres, no litoral gaúcho.
Tudo começou quando seis integrantes da mesma família buscaram atendimento médico, no dia 23 de dezembro, após comerem um bolo e apresentarem sintomas de intoxicação. Três deles morreram: as irmãs Maida Berenice da Silva e Neuza Denize dos Anjos, e a filha dela, Tatiana dos Anjos.
Os policiais colheram provas e obtiveram indícios de que Deise era a responsável pelo envenenamento, o que motivou o pedido de prisão.
No decorrer da investigação, a polícia descobriu que o sogro de Deise havia morrido meses antes e desconfiou. O corpo foi exumado e a perícia confirmou que no sangue dele havia arsênio – a mesma substância tóxica encontrada no bolo.
Agora, Deise é investigada por outras duas situações. Os investigadores querem saber se ela tem relação com a morte do pai, falecido em 2020, inicialmente em decorrência de uma cirrose, e se ela teria tentado envenenar também o marido e o filho de 10 anos, no mesmo mês de dezembro do “caso do bolo”.
O marido, Diego, já foi ouvido informalmente e deve prestar depoimento oficial e realizar exames de sangue para perícia nos próximos dias.
Por causa das mortes e supostas tentativas de assassinatos em série, Deise Moura dos Anjos já é tratada como “serial killer” pela polícia.
Fonte: Band Jornalismo