Os trabalhadores em educação da Rede Municipal de Ipirá, vão paralisar mais uma vez suas atividades nesta terça feira (02/04), as 10h, e participar da sessão na Câmara de Vereadores. A atividade foi deliberada porque até o momento a categoria não teve uma resposta concreta do prefeito municipal em relação às reivindicações que motivaram a greve no final do ano 2018. Outra greve não está descartada.

Após o final da sessão ordinária da última terça-feira (26), os servidores permaneceram acampados no plenário da Câmara até as 17h.


Depois de deixar as dependências da Câmara de Vereadores, a direção da APLB Sindicato enviou a redação do Caboronga Notícias a seguinte nota:

“A APLB/Sindicato, representante dos Trabalhadores em Educação Rede Estadual e municipais informa a comunidade ipiraense que hoje (26.03) paralisou suas atividades e participou da sessão na Câmara de Vereadores para expor os problemas pelos quais a educação e os educadores (professores e funcionários) estão passando nas instituições de ensino. A pauta de reivindicação vem sendo NEGLIGENCIADA pela gestão municipal desde o ano passado.

Ressaltamos que as reivindicações perpassam por reajuste de salários (2019) de professores e funcionários, que até a presente data não foi concedido, melhores condições de trabalho (escolas e creches estão sem materiais didáticos pedagógicos), algumas instituições estão sem funcionários suficientes para realizar as atividades sobrecarregando quem lá está, a alimentação escolar precária e insuficiente, a não concessão de mudança de nível e licença prêmio, a desvalorização dos funcionários de escola, gastos exorbitantes dos recursos e que não se configuram como manutenção e desenvolvimento do ensino, diversos servidores com pedidos de readaptação aguardando a constituição da junta médica, pois a lei foi aprovada e não saiu do papel, além do retorno integral da gratificação de AC prevista em Lei desde 2016, além do escândalo de desconto do INSS sobre o terço de férias, uma ilegalidade e imoralidade que nunca aconteceu no município, pois sendo o terço férias uma verba indenizatória nenhum desconto poderia ser efetuado sobre ele (conforme determina o STF). DEVOLUÇÃO JÁ!

Os Trabalhadores em Educação deliberaram em assembleia uma agenda de mobilização com paralisações até que o gestor cumpra com o que é de direito da categoria. Não basta a gestão apresentar dados superficiais das despesas para justificar o não investimento na Educação, queremos a proposição de uma agenda positiva que a curto, médio e longo prazo que atenda os anseios dos trabalhadores.”

Por Caboronga Notícias com informações e fotos do arquivo

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