O empresário Marcos Edilho Pereira Marinho, 39 anos natural de Ipirá, foi executado na tarde deste domingo (12) em um restaurante, na Avenida Fraga Maia em Feira de Santana.
De acordo com populares, a vítima estava na companhia de sua esposa e tinha chegado no estabelecimento em uma motocicleta, modelo Kawasaki 900 cilindradas por volta das 15h30.
Após sentar na mesa, homens armados a bordo de um veículo Toro de cor branca, deflagram disparos contra a vítima na região da cabeça, com tiros de pistola e de grosso calibre 12.
Após o crime, os autores fugiram no veículo na direção da Avenida Maria Quitéria pela contramão.
Segundo informações apuradas pelo Acorda Cidade, a vítima morava no bairro Muchila.
O delegado Fabrício Linard efetuou o levantamento cadavérico juntamente com policiais civis e peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
O corpo foi encaminhado ao órgão para ser necropsiado.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o delegado informou que o crime aconteceu após a companheira de Marcos se ausentar para buscar a motocicleta.
“A informação que tivemos aqui, assim que chegamos, é que o Marcos sofreu diversos disparos de arma de fogo, inclusive arma de grosso calibre, calibre 12, provavelmente no encosto da cabeça porque explodiu, ficou desfigurado o rosto dele. Era um empresário, algo relacionado à internet, ele estava na companhia da companheira ou esposa, não sei bem a relação, almoçaram nesse ponto aqui da Fraga Maia, logo após a descida do viaduto e quando ela foi buscar a motocicleta, ele ficou sozinho na porta do restaurante, quando indivíduos a bordo de um veículo Fiat Toro, desceram e efetuaram os disparos contra ele. A mulher estava em uma distância de aproximadamente 8 até 10 metros, provavelmente existia alguém fazendo o monitoramento na redondeza, para ser criada esta oportunidade de fazer a execução sem efeito colateral. Provavelmente esta senhora poderia ser vítima também, além de outras pessoas que estavam no local, mas a única vítima foi o Marcos”, informou.
De acordo com o delegado, a vítima estava portando uma arma na mochila.
“A informação que temos, é que ele tem uma arma registrada e que estava na mochila, então no momento, ele tinha guardado esta arma na bolsa da companheira, mas ele tinha uma arma G3 Taurus 9 mm, que foi encaminhada para a perícia, junto com os demais objetos. Documento de porte ele não tinha, mas possivelmente, ele tinha este registro em próprio nome, acredito que ele poderia estar se sentindo ameaçado com alguma circunstância que gerou esta situação de hoje. Muito provavelmente que ele estava andando com esta arma de fogo”, disse o delegado ao Acorda cidade.
Ainda segundo o delegado, as imagens das câmeras de monitoramento, serão colhidas pela equipe da Delegacia de Homicídios (DH).
“O pessoal do estabelecimento não conseguiu coletar as imagens no primeiro momento, mas já entraram em contato com o pessoal da informática, para que eles possam fazer essa transmissão das imagens para a Delegacia de Homicídios a partir de amanhã”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade