O que está acontecendo de ‘grande novidade’ na politicagem caseira de Ipirá? A política oligárquica de Ipirá está passando por uma troca ou remanejamento em seu comando, na sua chefia ou na sua liderança política.

Tivemos o mando dos coronéis, que passou para os caciques (digamos assim, profissionais liberais, principalmente médicos e advogados) que comandavam parcelas da população. Duas oligarquias (jacu e macaco) dominavam toda a população. Ótimo para eles!


Até a última eleição de 2020, os médicos eram as principais figuras e o maior destaque do controle político, (tanto no jacu como no macaco).

O que está acontecendo hoje? Meu caro leitor desse blog! Observe com calma e faça uma reflexão sobre a realidade de Ipirá:

Com a expansão dos equipamentos de saúde, hospital, centros médicos, UPA, etc, uma cidade como Ipirá, que tinha dois médicos (Delorme e Bartolomeu) e uma parteira, passou a ter dezenas de médicos. Esse é um fato incontestável.

O cidadão vai à UPA, sendo atendido por um médico, pelo SUS, não paga nada e não tem a obrigação de lembrar o nome do médico. Quando vai ao consultório paga a consulta e não fica devendo favor. Quando a pessoa precisa de um atendimento fora de Ipirá, quem resolve o problema é o vereador e não o médico que é chefe político.

Assim sendo, os médicos estão perdendo espaço de liderança e a condição de líder político na atual conjuntura política de Ipirá está ficando cada vez mais flutuante e gelatinosa.

Se a consulta médica não tem mais o efeito que tinha antes, então, ocorre um esvaziamento do poder político do médico. Isso somado a outro fator, o médico não apresenta seus candidatos a deputado estadual e federal para os vereadores acompanharem de forma fechada. Cada vereador tem o seu. Isso minou a liderança médica. Antônio não apresentou ninguém e Luiz Carlos deu uma votação pífia a seu deputado. Sem vereador para encher a sacola de votos, a mula não sobe a ladeira. Já foi, papá!

Além do mais, hoje, existe a necessidade do profissional médico ficar rico, porque um médico liso não tem como bancar o status e ser visto como um grande líder. A politicagem de Ipirá vai ser decidida pela gordura na carteira de cédulas.

As duas lideranças políticas que estão passando um perrengue do cão são Antônio Colonnezi, que tomou um canto de carroceria dentro da macacada, patrocinado pelo prefeito Dudy, e teve sua liderança política surrupiada pelo novo ‘cabeça da pule’, o ex-prefeito Dió.

A outra liderança é Luiz Carlos Martins, que foi ‘escanteado’ pela administração do ex-prefeito Marcelo Brandão e, hoje, faz um esforço danado para juntar os cacos, quando teve que compor e ceder a cabeça de chapa à esposa do ex-deputado Jurandy Oliveira. Não teve outro jeito e não tem saída.

A realidade é cruel. A jacuzada está desmantelada, numa situação nada confortável; poderá desfazer de todo patrimônio e ainda não sabe se, mesmo assim, vai tomar o poder municipal. Vocês criaram um monstro e o monstro está engolindo vocês todos do jeito que se engole quiabo.

Quem está tomando a liderança do médico na politicagem local? O empresário. Entra em campo a figura de Dudy. Não pertence a nenhuma família de nome e aristocrática do município, muito pelo contrário, vem de família pobre e popular, que ganhava a vida vendendo fumo, como ele não cansa de se gabar.

Participava do grupo oligárquico dos macacos ficando no andar de baixo e não passava do quintal. Virou empresário, ficou rico e chegou a prefeito. Passou a vassoura em quem encontrou pela frente; o deputado Jurandy Oliveira foi o primeiro; o médico Antônio Colonnezi foi o segundo. Diomário esperto aliou-se ao prefeito Dudy. Estava sacramentado o poder de mando no município de Ipirá. Quem não gostou que espernei!

O empresário tomou o poder municipal em Ipirá. O médico vai ficar na janela olhando a banda passar. Agora, o empresário-rico é quem vai dá as cartas. Amigo pessoal e aliado político do senador Otto Alencar, o prefeito Dudy está implementando um artifício na sua gestão que PODERÁ ficar no trono municipal por décadas.

Com a implementação de uma vantajosa transferência de recursos públicos para determinado setor privado, fica evidenciado o surgimento de uma camada empresarial de novos ricos, que poderá irrigar qualquer campanha política na casa dos milhões, para continuar mergulhado na bocarra do poder público.

Assim sendo, o esquema está montado; dificilmente e tão cedo este agrupamento de novos ricos ligados ao campo empresarial que negocia com a prefeitura deixará o poder municipal, pois que, os médicos e advogados não terão condições de bancar uma corrida eleitoral, que necessite de uma carreta de dinheiro, para competir com o empresário de prefeitura. O médico terá que abrir espaço para outros empresários ricos na ordem do jacu e na ordem do macaco. Observe que caminho tomou esse troço.

A nível local o prefeito Dudy dá as cartas. No contato com as lideranças do Estado o prefeito não tem conhecimento político para ter um bom trânsito nesta esfera, que será preenchido pelo ex-prefeito Dió. Eu tenho minhas dúvidas, se ele vai deixar o vereador Deteval Brandão como presidente do PSD local. É um bom cargo para abrir as portas do poder lá em cima.

O prefeito Dudy manda e desmanda no seu agrupamento político. Passou a mão na denominação “macacada” e enfiou a candidatura de seu genro para prefeito em 2024. Não fez questão do apoio dos ex-prefeitos e líderes da macacada Jurandy Oliveira e Antônio Colonnezi. Manteve a dissidência. Em nenhum momento pediu arrego.

E Ipirá? Assiste a tudo isso, mantendo a sua passividade (por enquanto). O prefeito lança o genro, que é sobrinho do deputado, que por sua vez, lança a esposa. A jacuzada, sem lenço e sem documento, apoia. Este poderá ser o maior ‘171 político’ que já houve nesta terra.

Leitor, deste blog! Entenda o furdunço eleitoral que traçaram para Ipirá: Thiagão é macaco; Nina é macaco. Então virou macaco I e macaco II. A jacuzada escafedeu-se e entregou a rapadura para o macaco 2. A jacuzada abdicou da luta e entregou o seu (eleitor) voto de carteirinha, com carimbo ‘jacu doente’ para a macacada. Quem te viu e quem te vê, jacuzada! Mas, isso tudo é reflexo da nova realidade.

Leitor, deste blog! Esqueça jacu e macaco e entenda o que o furdunço eleitoral está aprontando: o ‘empresariado-rico de prefeitura’ apoia Thiago do Vale, que é sobrinho do ex-deputado Jurandy Oliveira; as duas lideranças médicas apoiam Nina Gomes, que é esposa do ex-deputado Jurandy Oliveira.

Essa é a verdadeira aposta. As duas lideranças médicas querem salvar o próprio pescoço da forca e não perder a fama de líder. Os empresários-ricos da prefeitura querem continuar na mamata da prefeitura.

E quem é que não aposta nada, mas será a única vencedora do furdunço eleitoral em Ipirá? A família Oliveira, que será a ganhadora da prefeitura. Não sabemos quem perderá, se as lideranças médicas ou os empresários de prefeitura. Sabemos que o povo vai ser engolido e ludibriado pelo furdunço.

Tá tudo dentro de casa da família Oliveira. É sobrinho contra a tia. Um dueto, muito mais apropriado para cantoria sertaneja do que para administrar esse município.

Final de 2024, a família Oliveira vai receber uma prefeitura de porteira fechada como presente dado pelo povo, que ficará pulando que nem pipoca, enquanto o furdunço eleitoral premiará a família com a entrega da chave (oh, musiquinha chata da desgraça!).

Um município todo brigando por uma família! E a família no arranjo de uma briga de mentirinha. Tá tudo nos conformes, bastando apenas, que você acredite que eles não se toleram.

Pare e pense! Eles não brigam nem como jacu e macaco, pois colocam metade da família numa banda e metade na outra. E agora, que tudo favorece, essa família vai ficar brigando de verdade com o filé na mão?

Na alta política, Thiago do Vale é o pré-candidato do PSD, o partido do senador Oto Alencar, saíra na foto com a montagem do presidente Lula, com a foto do governador Jerônimo Rodrigues e do prefeito Dudy.

A outra pré-candidatura é Nina Gomes do PMDB, o partido de Geddel Vieira Lima, saíra na foto com a montagem do presidente Lula, com a foto do vice-governador Geraldo Junior e do ex-deputado Jurandy Oliveira. Com esse dueto da família Oliveira, a população de Ipirá vai ter que comer muito H.

No Furdunço, chamo atenção para o despropósito. O dueto Oliveira chegou para mandar. Está decretado, passaram o recibo, deram o veredito e o eleitor vai ter que engolir: a família Oliveira é a única família preparada para administrar Ipirá. E você, eleitor, tem que aceitar isso?

Essa vai ser a entrega da chave mais sem vergonha que já aconteceu nessa terra. Apesar de ter quem acredite que ainda é jacu e macaco. O Furdunço provoca isso tudo. Nunca pense que você é besta. Muita calma nesse momento!

Escrito por Agildo Barreto

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