As queixas sobre o atendimento precário nos serviços de saúde pública de Ipirá não são novidades entre os munícipes. Dificuldades para marcar consultas e exames, médicos apressados que prescrevem medicamentos sem uma avaliação adequada, falta de especialistas e leitos de UTI inoperantes são apenas algumas das reclamações recorrentes que ecoam na comunidade.

A situação é ainda mais preocupante quando se trata da infraestrutura deficiente das unidades de saúde. A denúncia do vereador Divanilson Mascarenhas, durante uma sessão na câmara municipal no dia 12 deste mês, expôs a realidade alarmante de aparelhos de raio-x e mamógrafo que não funcionam, deixando os munícipes sem acesso aos exames essenciais e obrigando-os a recorrer a clínicas particulares, pagando altos valores por serviços que deveriam ser gratuitos.


Hoje (20), a denúncia é da filha de uma paciente que estava internada na UPA de Ipirá, mas precisou fazer hemodiálise em Feira de Santana. Ela faz uso de máscara de oxigênio. Até então tudo bem. O problema é que, segundo a filha, o técnico designado para auxiliar no transporte da paciente recusou-se a acompanhá-la na parte de trás da ambulância, preferindo viajar na parte da frente com o motorista.

Como consequência dessa decisão, a paciente chegou à unidade de hemodiálise com baixa saturação de oxigênio. A máscara de oxigênio havia se soltado durante o trajeto, e não havia nenhum profissional para auxiliá-la, colocando a vida da paciente em risco.

“O atendimento é péssimo. Salvo algumas técnicas de enfermagem que trabalha lá que realmente cuida dos pacientes, os outros são tudo por dinheiro mesmo.” Reclama a filha da paciente em contato com a redação do Ipirá Notícias.

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