CONCURSOS E EMPREGO

Concurso IBGE 2020: Edital com 208 mil vagas sai no dia 18 de fevereiro; Salários chegam a R$ 2.100

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística se prepara para abrir um novo concurso público (Concurso IBGE 2020) para 208.695 vagas temporárias. Os editais estão previstos para serem publicados no dia 18 de fevereiro. A previsão foi dada pelo coordenador operacional do Rio Grande do Sul, Luiz Eduardo Azevedo, em entrevista ao Correio do Povo, nesta segunda-feira, 10 de fevereiro.

Foto: Divulgação

De acordo com o coordenador do IBGE, os editais do IBGE serão publicados no dia 18, com inscrições entre 02 e 27 de março. Ainda segundo ele, quem se inscrever terá que participar de treinamentos até o início da pesquisa, que terá duração de 90 dias a partir do dia 1º de agosto.

O quantitativo de vagas é menor que o previsto inicialmente pelo Instituto. Acontece que no ano passado, o órgão informou que  tinha mais de 225 mil vagas temporárias previstas, conforme a própria autorização do Ministério da Economia, publicada em maio de 2019.

No entanto, o projeto básico do edital traz mais de 208 mil oportunidades, com a seguinte distribuição:

CargoVagasEscolaridadeSalário
Agente Censitário Municipal5.462médioR$2.100
Agente Censitário Supervisor22.676médioR$1.700
Recenseador180.557fundamentalR$1.278,94

Os dois editais de concurso do IBGE estão previstos para serem lançados no dia 18 de fevereiro. O Cebraspe foi a banca escolhida para organizar o certame.

Os aprovados no concurso vão atuar no Censo Demográfico 2020, em todo o país. Segundo o projeto básico do edital, o contrato dos agentes terá duração de cinco meses. Já o Recenseador vai atuar, inicialmente, por três meses. É possível que este período ainda seja prorrogado pelo IBGE.

As avaliações objetivas dos agentes serão realizadas, simultaneamente, em 4.612 municípios. Já a prova de recenseador será aplicada em 5.569 municípios. As avaliações vão acontecer nos 26 estados, além do Distrito Federal.

Veja a distribuição das questões das provas:

Agentes – 60 questões: Língua Portuguesa (10); Raciocínio Lógico Quantitativo (10); Ética no Serviço Público (05); Noções de Administração/Situações Gerenciais (15); e Conhecimentos técnicos (20).

Recenseador – 50 questões: Língua Portuguesa (10); Ética no Serviço Público (05); Matemática (10); e Conhecimentos técnicos (25).

Concurso IBGE: convocações até agosto

Os próximos editais de concursos seguem previstos para fevereiro. Porém, convocações dos aprovados neste certame não devem demorar. A previsão é que em agosto o instituto realize chamadas dos aprovados, uma vez que a coleta de dados para o Censo Demográfico 2020 será realizada entre os meses de agosto e outubro. Logo, os aprovados precisam ser convocados para este trabalho.

No Censo, serão visitados todos os domicílios do país. Os recenseadores, que contam com 196 mil vagas previstas, irão coletar as informações através de uma entrevista direta.

IBGE tem nova autorização para 192 vagas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística vai abrir um novo edital de concurso público (Concurso IBGE 2020) em 2020. Nesta terça-feira, 04 de fevereiro, foi publicado o documento que autoriza o órgão a contratar mais 192 profissionais para o Censo Demográfico 2020.

As vagas do edital de concurso do IBGE serão temporárias, assim como os demais editais que visam ao Censo Demográfico. As vagas serão oferecidas para dois cargos:

Agente Censitário de Pesquisa por Telefone: 180 vagas

Supervisor Censitário de pesquisa e Codificação: 12 vagas

Segundo a portaria de autorização, o IBGE vai ter que definir a remuneração dos profissionais a serem contratados. Os requisitos ainda não foram revelados. Os aprovados irão atuar com pesquisas para o Censo, por telefone. A unidade de atuação será no Rio de Janeiro (capital).

Os contratos serão assinados por um ano, com possibilidade de prorrogação. A expectativa é que o edital seja publicado ainda no primeiro semestre, no mês de abril.

Sobre o Censo do IBGE

O que é o Censo? – A palavra censo vem do latim census e quer dizer “conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, província, estado, nação”. O Censo é a única pesquisa que visita todos os domicílios brasileiros (cerca de 58 milhões espalhados por 8.514.876,599 km²). Para conhecer a situação de vida da população em cada um dos 5.565 municípios do país. Um trabalho gigantesco, que envolve cerca de 230 mil pessoas, bem diferente da pesquisa amostral, que, como o próprio nome indica, investiga uma amostra da população e, a partir de modelos estatísticos, chega à representação do todo.

Para que serve o Censo? – O Censo é a principal fonte de dados sobre a situação de vida da população nos municípios e localidades. São coletadas informações para a definição de políticas públicas em nível nacional, estadual e municipal. Os resultados do Censo também ajudam a iniciativa privada a tomar decisões sobre investimentos. Além disso, a partir deles, é possível acompanhar o crescimento, a distribuição geográfica e a evolução de outras características da população ao longo do tempo.

Que políticas públicas podem ser geradas a partir dos resultados do Censo? – Através do Censo, o poder público pode identificar áreas de investimentos prioritárias em saúde, educação, habitação, saneamento básico, transporte, energia, programas de assistência à infância e à velhice. E também selecionar locais que necessitam de programas de estímulo ao crescimento econômico e desenvolvimento social.

O Censo interfere nos repasses de verbas públicas? – Ao contar a população, o Censo produz resultados que servem de parâmetro para saber quanto cada cidade receberá de repasse federal. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais realizadas nos anos seguintes, com base nas quais o Tribunal de Contas da União (TCU) define as cotas do Fundo de Participação dos Estados e do Fundo de Participação dos Municípios. Além de fornecer informações imprescindíveis para a distribuição orçamentária das pastas da Educação, Cultura, Saúde e Infraestrutura, baseadas no número e distribuição da população.

O Censo interfere na representação política? – Sim. São os resultados do Censo que fornecem as referências para as estimativas populacionais, com base nas quais é definido o número de deputados federais, estaduais e vereadores de cada estado e município.

Como a iniciativa privada utiliza os dados do Censo? – Os dados do Censo fornecem parâmetros para as decisões de investimentos do setor privado, como a seleção de locais para a instalação de fábricas, shopping centers, escolas, creches, cinemas, restaurantes etc.

Como os censos surgiram no Brasil? – Antes de 1870, as estatísticas sobre a população brasileira eram conjecturais, destinadas a atender aos interesses de nossa então metrópole, Portugal. Sob recomendação da coroa portuguesa, autoridades eclesiásticas no Brasil contaram a população em 1776, e estimou-se que no Brasil viviam 1.900.000 “almas”.

Quando ocorreu o primeiro Censo no Brasil? – O IBGE considera que o primeiro Censo Demográfico do Brasil foi realizado em 1872, época em que o país era uma monarquia governada pelo imperador D. Pedro II. Além de perguntas sobre sexo, idade, escolaridade e estado civil, religião e deficiência física, o questionário incluía a pergunta se a pessoa era livre ou escrava. Já o primeiro Censo a ser realizado pelo IBGE foi o de 1940.

Fonte: Noticias Concursos

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