ECONOMIA

É amanhã: como aproveitar a Black Friday sem cair na ‘black fraude’

Em toda Black Friday acontece a mesma coisa: chovem anúncios de ofertas, e os consumidores desconfiam da já famosa “black fraude” e da “metade do dobro”. Trata-se da prática de anunciar um desconto que não existe de verdade, só para tentar convencer o consumidor de que a compra é vantajosa.

Às vésperas da Black Friday 2021, que acontece amanhã (26), o UOL levantou dicas para você aproveitar as promoções sem ser enganado. Leia abaixo.

Pesquisa de preço é fundamental

Não há como escapar das pesquisas de preço. Hoje em dia, há vários sites que comparam custos de um mesmo produto.

Buscapé tem um sistema comparador de preços, em que é possível pesquisar pelo produto desejado e ver quanto ele custava nas semanas anteriores à Black Friday (e quanto custa no dia, claro).

Bondfaro, comprado pelos fundadores do Buscapé, também oferece a pesquisa de preços, que é uma das maiores da América Latina.

Também existe o JáCotei, que destaca produtos, mostra a variação de preços e informa em quantas lojas estão disponíveis.

Zoom oferece um histórico dos preços nos últimos seis meses.

Google também tem a ferramenta que informa preços anteriores, o Google Shopping.

Também vale vasculhar redes sociais

Segundo o advogado especialista em direito do consumidor Alexandre Ricco, vale também fazer uma grande pesquisa nas redes sociais da loja e em sites de reclamações para verificar se a empresa cumpre os preços e prazos.

“Quando o lojista dá uma oferta, ele está atrelado a ela. Ou seja, tem que cumpri-la. Mas sabemos que na Black Friday nem sempre é assim. As redes sociais hoje têm uma função importante ao mostrar uma realidade que muitos querem esconder”, afirma.

Procon e site oficial ajudam

A Fundação Procon-SP disponibiliza um sistema no qual é possível consultar quais os sites não confiáveis já identificados pelo órgão. Apesar de ser produzida em São Paulo, a tabela é utilizada como referência em outros estados.

Muitos dos sites ainda estão no ar, mesmo tendo sido notificados pelo Procon.

site oficial da Black Friday não é responsável por vendas e entregas, mas faz um “meio de campo” entre as ofertas e o consumidor, enviando as principais promoções pelo e-mail que o cliente informar. Lá também é possível saber quais lojas estão participando oficialmente do evento este ano.

Cuidado com lojas falsas

Há muitas lojas falsas na internet. É possível identificá-las observando o endereço do site e comparando-o com a página principal ou com e-mails já recebidos. Fique atento também a erros gramaticais.

“Procure no próprio site informações básicas sobre a loja. Caso haja dados como CNPJ, existem bancos de dados oficiais, como o da Receita Federal, que detalham se a empresa está ativa, por exemplo”, afirma Douglas Madeira, advogado especialista em direito do consumidor.

Outra dica: não compre produtos via e-mail ou mensagens enviadas por WhatsApp ou SMS. Procure ir diretamente aos sites oficiais dos fornecedores.

Fonte: UOL

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