A Petrobras anunciou, nesta sexta-feira (29/4), que o preço de venda do gás natural para as distribuidoras do país terá aumento médio de 19%. Segundo a empresa, o reajuste passará a valer a partir deste domingo (1º/5).
O insumo é usado nas residências que têm gás encanado e também é o mesmo do GNV, para abastecimento de carros. O produto é utilizado inclusive na indústria.
O reajuste divulgado pela Petrobras não tem relação com o preço do gás de cozinha, que teve redução de 5,58% no início do mês.
Reajuste ficará em vigor até 31 de julho
De acordo com a petroleira, o reajuste de 19% anunciado nesta sexta vai vigorar até 31 de julho deste ano.
A Petrobras explica que o novo preço, além de ser determinado pelo valor de venda da empresa e pelos tributos federais e estaduais, tem relação com as margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda).
A estatal pontua ainda que o aumento se refere ao reajuste trimestral e reflete a variação do preço do gás devido às mudanças nas cotações do petróleo e da taxa de câmbio.
“A atualização trimestral para o gás e anual para o transporte atenua volatilidades momentâneas e assegura previsibilidade e transparência”, informa a empresa.
Leia a íntegra do comunicado da Petrobras
“A partir de 01/05, os preços de venda de gás natural pela Petrobras para as distribuidoras terão aumento médio de 19% em R$/m³, com relação ao trimestre fevereiro-março-abril. O ajuste decorre da atualização com base nas fórmulas acordadas, que vinculam a variação do preço do gás às variações do petróleo brent e da taxa de câmbio. Os preços atualizados ficarão vigentes até 31/07/2022, conforme condição previamente negociada e estabelecida nos contratos firmados.
A atualização trimestral para o gás e anual para o transporte atenua volatilidades momentâneas e assegura previsibilidade e transparência. Os contratos são públicos e divulgados no site da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
A Petrobras esclarece que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais. Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas.
Fonte: Metropoles