ECONOMIA

Bolsa sobe 2,17% com deflação em agosto no Brasil e estímulos na China

No acumulado desta semana, o S&P 500, que é o parâmetro para o mercado de ações americano, avançou 3,65%, após três semanas em queda.

Na Europa, as Bolsas de Londres, Paris e Frankfurt subiam 1,23%, 1,41% e 1,42%, respectivamente. O ganho diário ajudou o índice que acompanha as 50 principais empresas da zona do euro a subir 0,72% nesta semana.

Na Ásia, a Bolsa de Hong Kong fechou em alta de 2,69%, revelando o entusiasmo de investidores com decisões de Pequim sobre estimular setores da economia prejudicados pela crise imobiliária, inflação e medidas de restrição ao vírus da Covid-19.

DÓLAR CAI COM VALORIZAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS EXPORTADAS PELO BRASIL

Quando valorizados, setores do mercado ligados à exportação de materiais básicos tendem a favorecer a queda da taxa câmbio, pois atraem dólares de investidores estrangeiros. Isso aconteceu nesta sexta. O dólar comercial à vista caiu 1,15%, cotado a R$ 5,1470.

Os contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Dalian e Cingapura subiram para máximas de duas semanas, registrando seus maiores ganhos semanais em seis semanas. A China é a maior produtora mundial de aço.

O apoio intensificado da China a um mercado imobiliário em dificuldades deu sustentação a commodities ferrosas, juntamente com “um esforço agressivo para aumentar os gastos com infraestrutura, já que Pequim procura apoiar o crescimento diante dos lockdowns da Covid-19”, disseram estrategistas de commodities do ANZ, em nota.

Além de dar sinais de que pretende adotar uma política monetária com foco no aquecimento da economia, o governo chinês também anunciou novas medidas para estimular o investimento, como em novos projetos de infraestrutura, reportou a agência Reuters.

Ainda como reflexo do otimismo generalizado nos mercados nesta sexta, o bitcoin ultrapassou a barreira dos US$ 21 mil e caminhava para seu melhor dia desde 28 fevereiro.

Participantes no mercado disseram que não havia um gatilho específico para a recuperação do bitcoin, além de um amplo otimismo nos mercados em geral.

Na quarta-feira (7), dados fracos da balança comercial da China tinham provocado fortes baixas nos preços de matérias-primas e nas ações de exportadores. O principal destaque foi o recuo do petróleo a valores anteriores aos praticados antes do início da Guerra da Ucrânia.

Nesta sexta, a commodity tinha o seu segundo dia de recuperação moderada. O barril do petróleo Brent subia 3,45%, cotado a R$ 92,23 (R$ 476,15) no final da tarde. A semana, porém, terminava com uma queda acumulada de 0,85%.

Apesar das baixas recentes, o Brent agrega 18,6% de ganhos em 2022.

Fonte: Bahia Notícias

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