ECONOMIA

Taxa de desemprego cai para 8,7%, a menor desde 2015

A taxa de desemprego caiu para 8,7% no 3º trimestre. Esse é o menor percentual desde o trimestre de maio a julho de 2015, quando registrou a mesma taxa. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o resultado nesta 5ª feira (27.out.2022). Eis a íntegra do relatório (10 MB).

O percentual de desocupados caiu 0,6 ponto percentual em relação ao 2º trimestre do ano. Em comparação com o mesmo trimestre de 2021, quando estava em 12,6%, a taxa caiu 3,9 pontos percentuais.

O número de pessoas desocupadas recuou para 9,5 milhões, o menor nível desde o 4º trimestre de 2015. Caiu 6,2% em relação ao 2º trimestre deste ano, o que corresponde a 621 mil pessoas. São 4 milhões de desempregados a menos em 1 ano.

Os dados fazem parte da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua).

SUBUTILIZAÇÃO

É considerado subutilizado quem está desempregado, trabalha menos do que poderia ou não procurou emprego mesmo estando disponível para trabalhar.

A taxa de subutilização caiu para 20,1% no 3º trimestre de 2022, o menor nível desde março de 2016. A queda foi de 1,1 ponto percentual em relação ao 2º trimestre deste ano. Em um ano, o recuo foi de 6,4 pontos percentuais.

O número de pessoas subutilizadas caiu para 23,94 milhões no último resultado. Diminuiu 5,3% (menos 1,3 milhão) frente ao trimestre anterior. Também caiu em comparação com o 3º trimestre de 2021 (-23,8%, ou menos 7,4 milhões de pessoas).

Dentro do grupo de subutilizados há o índice de desalentados, que são aqueles que não procuraram empregos porque não acreditam que vão conseguir.

A população manteve estabilidade no trimestre encerrado em setembro de 2022 contra o anterior. Somou 4,3 milhões de pessoas. Diminuiu 17,2% em relação ao período de 3º trimestre do ano passado, o que representa 887 mil pessoas a menos no grupo.

MERCADO DE TRABALHO

A população ocupada foi recorde para a série histórica, iniciada em 2012. Foram 99,3 milhões de pessoas no 2º trimestre deste ano. Subiu 1% (mais 1 milhão) ante o trimestre anterior e 6,8% (mais 6,3 milhões de pessoas) em um ano.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 36,3 milhões. Registrou alta de 1,3% em relação ao 2º trimestre, o que são 482 mil pessoas. Subiu 8,2% contra o mesmo período 2021, o que são 2,8 milhões de pessoas a mais.

Já a quantidade de empregados sem carteiras –informais– atingiu 13,2 milhões, o maior índice da série histórica, iniciada em 2012. O contingente teve estabilidade em em relação ao trimestre anterior e alta de 16% em comparação com o 3º trimestre de 2021, o que representa 1,5 milhão de pessoas.

A taxa de informalidade foi de 39,4% da população ocupada, contra 40% no trimestre anterior e 40,6% no mesmo trimestre de 2021. O número de trabalhadores informais chegou a 39,1 milhões.

RENDIMENTO MÉDIO

O rendimento real habitual (R$ 2.737) subiu 3,7% no 3º trimestre deste ano em relação ao trimestre anterior. Avançou 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

A massa de rendimento real habitual (R$ 266,7 bilhões) cresceu 4,8% frente ao trimestre anterior e 9,9% na comparação anual.

Fonte: Poder 360

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