O cantor Igor Kannário está sendo acusado de agressão após se envolver em uma briga com um homem na frente da Drogasil, em Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, nesta terça-feira (30). Os dois envolvidos ameaçam prestar queixa e trazem versões conflitantes do mesmo fato.
Segundo o artista, ele estava dentro do carro quando percebeu que um rapaz olhava “de forma maldosa” sua filha, que tem 17 anos, segundo a assessoria de Kannário. Ele ainda conta que o homem chamou mais dois amigos para olhar a garota, que estava indo até a farmácia, e o grupo fez gestos obscenos, com insinuações de cunho sexual. O cantor vai prestar queixa por parte da filha na delegacia de Lauro de Freitas.
“Incomodado com a situação, Igor desceu do carro e pediu respeito e informou que era sua filha, uma criança que estava de short, e que poderia facilmente ser filha de qualquer um dos três. No lugar de um pedido de desculpas, ouviu deboche. Não só por se tratar de sua filha, mas por ser uma criança; de forma repentina, impensadamente, o cantor se envolveu em um desentendimento”, afirmou, em nota, a assessoria do cantor.
Os outros envolvidos são funcionários de uma empresa de serviço de manutenção predial. Um deles, Paulo Lopes, de 31 anos, afirma que Kannário deu um soco no rosto dele. Ele levou quatro pontos ao ser levado para o Hospital Menandro de Farias e depois procurou a 23ª Delegacia (Lauro de Freitas) para prestar queixa contra o cantor, acompanhado de duas testemunhas.
O chefe dos rapazes, Vitor Teles, conta que a vítima e mais um colega de trabalho estavam na frente da farmácia quando um carro estacionou no local e duas mulheres desceram. Segundo ele, seria a filha e a esposa do cantor, Lai Mattos.
“Alguém falou: ‘essa é a esposa de Kannário’. Aí o pessoal ficou surpreso, não houve conversa maliciosa. Quando as meninas entraram no carro, ele [cantor] saiu para tirar satisfação”, detalha.
“Ele chegou alegando que estávamos olhando pra filha dele. A gente explicou que ele estava enganado. Quando ele estava saindo, ele virou e deu um soco no meu colega”, completa o outro funcionário, Alzival Rabelo, de 46 anos.
A reportagem procurou as polícias Militar e Civil para ter mais detalhes do caso e investigação, mas não recebeu retorno até a última atualização da matéria.
Fonte: Correio