Desde sua inauguração em 23 de dezembro de 2020, o sistema integrado de videomonitoramento de Ipirá, implantado pelo Conselho Comunitário de Segurança Pública de Ipirá (CONSEG-Ipirá), não conseguiu avançar devido à falta de apoio da Prefeitura.
Na primeira etapa, foram instaladas quatro câmeras de alta definição, cabeamento em fibra ótica e uma central de monitoramento à disposição da Polícia Militar. Este investimento inicial foi financiado pelas empresas Classe Couro, Coubali, banco Sicoob, Sermie e posto São João, em parceria com o CONSEG-Ipirá.
As câmeras fornecem imagens de alta qualidade, permitindo análises detalhadas e reconhecimento facial, caso o software apropriado seja utilizado. O sistema oferece monitoramento 24 horas por dia, permitindo que as forças policiais de Ipirá acessem as imagens em tempo real e realizem ações conjuntas quando necessário.
O projeto foi planejado em três etapas: a primeira com quatro câmeras, a segunda com 49 câmeras e a terceira com 85 câmeras. No entanto, a ampliação do sistema depende dos recursos prometidos pela Prefeitura de Ipirá, que celebrou um termo de cooperação técnica com o CONSEG-Ipirá. Até o momento, esses recursos não foram repassados, impedindo o avanço das próximas fases do projeto.
A ausência de comprometimento da prefeitura tem contribuído para o aumento dos arrombamentos no comércio local. Somente na noite de domingo (16) pelo menos quatro estabelecimentos comerciais foram roubados no centro da cidade. Sem o monitoramento adequado, os criminosos se sentem mais à vontade para cometer delitos, comprometendo a segurança da comunidade.
Refém da criminalidade, os comerciantes de Ipirá estão perplexos com a insegurança e pedem medidas urgentes das autoridades para combater essa onda de crimes.