O policial Derek Chauvin, demitido após ser flagrado asfixiando até a morte George Floyd em Minneapolis (Estados Unidos), foi detido nesta sexta-feira (29). A informação foi confirmada à imprensa pelas autoridades de segurança da cidade norte-americana.

A morte de um homem negro por um policial branco, no início da semana, gerou revolta em diversas partes dos Estados Unidos. Em Minneapolis, manifestantes incendiaram prédios e carros, enquanto Nova York registrou dezenas de prisões em um protesto.


Segundo a CBS, Chauvin atuou na polícia de Minneapolis por 19 anos. Ele ainda não foi formalmente acusado. De acordo com a emissora norte-americana CNN, o policial tinha 18 denúncias contra ele na coorporação.

Caso George Floyd

A revolta na cidade começou após a divulgação de um vídeo que mostra a abordagem policial ocorrida do lado de fora de um supermercado em Minneapolis. Um policial branco se ajoelhou no pescoço de Floyd por quase oito minutos, enquanto ele se queixava de que não conseguia respirar. Floyd morreu depois em um hospital.

As manifestações, então, tomaram várias partes dos Estados Unidos. Em Minnesota, estado onde ocorreu o assassinato, o governador chamou a Guarda Nacional para conter a onda de saques e tumultos.

Em Nova York, o protesto ocorreu na Union Square, em Manhattan, mesmo com as medidas de distanciamento social. Os manifestantes repetiram a frase “não consigo respirar”, dita por Floyd e repetida em 2014 por Eric Garner, morto em operação policial semelhante.

Os confrontos começaram depois que o grupo se recusou a deixar a área para que o trânsito fosse restabelecido, informa a NBC. Segundo a emissora, houve feridos entre policiais e manifestantes.

Fonte: G1

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