A linhagem B.1.1.529 do novo coronavírus foi identificada pela primeira vez em Botsuana, no sul da África, tem preocupados cientistas por ter muitas mutações que dão vantagens ao vírus.
A cepa também foi encontrada na África do Sul e em Hong Kong. Hoje (26), Israel também detectou a nova cepa.
Até o momento, não há registros da variante no Brasil.
O surgimento de uma nova variante do SARS-CoV-2, nome técnico do novo coronavírus, é motivo de preocupação entre a comunidade científica global.
A partir da identificação, realizada por meio do sequenciamento genômico do vírus, cientistas buscam responder diferentes questões como a capacidade de transmissão, o aumento da letalidade e se há algum tipo de redução da eficácia das vacinas desenvolvidas contra a Covid-19.
Os cientistas ainda não sabem detalhes a respeito da transmissibilidade, letalidade e se prejudica a eficácia das vacinas, mas o rápido aumento no número de casos, ao longo de novembro, na província de Gauteng, onde fica a cidade de Joanesburgo, tem chamado a atenção das autoridades de saúde locais.
O sequenciamento do genoma revelou que a variante B.1.1.529 foi responsável por todas as 77 amostras de vírus analisadas em Gauteng, coletadas entre 12 e 20 de novembro. Centenas de outras amostras estão sendo analisadas no momento.