O advogado e assessor parlamentar Daniel Picazo, 31 anos, foi linchado e teve o corpo carbonizado, na última sexta-feira (10), depois que mensagens sobre um possível traficante de crianças se espalharam por grupos de Whatsapp da cidade de Huauchinango, a menos de 200 km da Cidade do México, capital do país.

De acordo com informações do jornal mexicano Milenio, Daniel e um outro homem estavam dirigindo pelas ruas de Huauchinango, a bordo de uma van, quando foram supreendidos por um grupo de 200 pessoas. Os moradores, que o acusavam de ser “suspeito”, se amontoaram em frente ao veículo para impedir que o advogado fugisse do local.

Os dois conseguiram se livrar do grupo, mas, em seguida, foram capturados por parte das pessoas. O homem que estava na companhia de Daniel, conseguiu fugir mais uma vez, mas a vítima não teve a mesma sorte.

As autoridades mexicanas afirmam que Daniel foi espancado e apedrejado por pelo menos 30 pessoas. A polícia tentou resgatá-lo, mas foi impedida pela multidão. Em seguida, ele foi arrastado até um campo de futebol onde foi espancado até a morte pelo restante dos moradores. O corpo dele foi colocado dentro da van e queimado.


Angélica González, mãe de Daniel, pediu, em entrevista à imprensa local, que a morte do filho não fique impune. “O que eu quero é justiça para o meu filho, não é justo que ele, sendo um estudioso, responsável, trabalhador e morra assim. Temos uma casa muito grande para férias e meu filho ia lá a cada dois ou três meses, ou um final de semana para descansar, todos o conheciam lá na cidade, queremos que a polícia prenda os culpados”, disse González.

Fonte: Bnews

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