Donald Trump anunciou nesta terça-feira (15) sua pré-candidatura à Presidência dos Estados Unidos em 2024. O ex-presidente fez um discurso de sua mansão em Mar-a-Lago, na Flórida, acompanhado de apoiadores.

O republicano voltou a usar o slogan de campanhas passadas durante sua fala. “Para fazer a América voltar a ser grande de novo, estou anunciando esta noite minha candidatura para presidente dos Estados Unidos”.

Mais cedo, assessores do ex-presidente protocolaram na Comissão Eleitoral Federal dos EUA os documentos necessários para a formalização da campanha.

Trump ainda vai ter que passar pela disputa interna do partido republicano e sair vitorioso para voltar a enfrentar o atual presidente Joe Biden nas urnas.

O ex-presidente esperava usar os ganhos da sigla nas eleições como um trampolim para se lançar à indicação de seu partido. Diante de um resultado dos republicanos mais contido que o esperado, no entanto, ele vem sendo apontado como culpado por apoiar uma série de candidatos derrotados depois que o partido não conseguiu assumir o controle do Senado.

Ele comemorou a retomada da Câmara mesmo antes da concretização. Os republicanos ainda dependem de mais uma cadeira para controlar a Casa. Trump admitiu o resultado abaixo do esperado, mas negou qualquer responsabilidade.

Durante o seu discurso, Trump atacou Biden e falou sobre a alta inflação e a escalada dos preços dos combustíveis.

Além de problemas da atual gestão, ele voltou a minimizar os efeitos das mudanças climáticas e chamou o coronavírus de vírus da China e falar sobre a fronteira com o México. Trump também usou termos nacionalistas como “América grande” e “sonho americano”.

Com a nova campanha, o ex-presidente pretende superar a mancha gerada em seu governo, que terminou com seus apoiadores invadindo o Capitólio para contestar a vitória de Joe Biden, em 2021. Trump foi ainda o primeiro presidente do país a sofrer um processo de impeachment duas vezes.

Apenas um presidente na História dos EUA foi eleito para dois mandatos não consecutivos: Grover Cleveland, em 1884 e 1892.

O ex-presidente também enfrenta uma série de investigações criminais, incluindo a do Departamento de Justiça sobre as centenas de documentos classificadas como secretos que foram descobertos em caixas e gavetas em seu clube Mar-a-Lago após ele deixar a Presidência dos EUA.

Fonte: G1

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