Os Estados Unidos estão em estado de alerta máximo diante das crescentes tensões no Oriente Médio, desencadeadas por um ataque aéreo mortal ocorrido na Síria na última segunda-feira (1º). O ataque, que resultou em 16 vítimas, teve como alvo uma área próxima à embaixada do Irã em Damasco, capital síria.

Autoridades norte-americanas manifestaram preocupação com a possibilidade de retaliação por parte do Irã, após o comandante da Guarda Revolucionária do país prometer “punir o regime sionista”. Há receios específicos de um possível ataque direcionado a Israel, conforme declarações das autoridades dos EUA.


A mídia internacional relatou que Teerã atribuiu a responsabilidade pelo ataque a Israel, e advertiu que qualquer retaliação poderia agravar ainda mais a expansão do conflito na região. Entretanto, as forças israelenses optaram por não comentar o incidente, se recusando a confirmar ou negar seu envolvimento.

As autoridades norte-americanas especulam que, caso ocorra uma retaliação em Israel, esta possa ser direcionada a alvos militares ou de inteligência, visando minimizar danos civis. A tensão é alimentada pela declaração do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, que classificou como “inevitável” uma resposta do Irã ao ataque em Damasco.

Diante desse cenário delicado e volátil, os olhos do mundo permanecem voltados para o Oriente Médio, enquanto líderes políticos e diplomáticos buscam soluções para conter uma potencial escalada do conflito e restaurar a estabilidade na região.

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