A jornalista Alana Rocha que alega sofrer violência por sua atuação profissional há anos e teve seu carro apedrejado em Riachão de Jacuípe, na manhã de quinta-feira (13), ainda não conseguiu prestar depoimento na delegacia local.

Um dos motivos apontados foi as férias do delegado responsável pelas investigações. Ao ir pela segunda vez à delegacia nesta segunda-feira (17), Alana não conseguiu prestar depoimento e afirmou que se sente cercada de inimigos.


Ela também afirmou que as imagens das câmeras da rádio Gazeta FM, que poderiam identificar o autor do apedrejamento, ainda não foram liberadas. “Na delegacia, o ocorrido não foi registrado como atentado à minha vida, mas como danos materiais ao meu carro. Quando tentava dar o depoimento, hoje, me coagiram para eu falar o nome do suspeito, mas não poderia porque não tive acesso às câmeras. Fiquei muito nervosa”, relatou.

Na delegacia, o ocorrido foi registrado como danos materiais ao carro, e não como um atentado à vida da jornalista. Em carta aberta ao público, Alana anunciou seu afastamento do programa que mantém na rádio, citando o impacto que o incidente teve na saúde de sua mãe.

O Sindicato dos Jornalistas da Bahia e a ABI-Bahia planejam acionar novamente a Secretaria de Segurança Pública e a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos para relatar a situação e pedir providências que garantam celeridade nas investigações e segurança à jornalista.

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