O que se esperava na Avenida César Cabral contaminada pela dúvida? Justamente, o que é esperado ou desejado: um previsto desfile e um provável prefeito. Perdeu quem foi pela contramão.
O prefeito Marcelo Brandão chegou pelo beco da farmácia e saiu pelo beco do estacionamento para adentrar num beco sem saída. Não está nada fácil a vida de prefeito.
O homem tem problemas e dificuldades que não tem pai-de-santo que dê jeito e ficam os queremistas exigindo que o distinto fique com a cara no sol olhando o desfile passar. Ficou meia hora em frente ao Góes Calmon enfeitado.
O prefeito Marcelo Brandão está atravessado com um inquérito na Justiça Federal devido ao problema do transporte escolar no município de Ipirá. Ele poderá ser inocentado ou condenado. É um segredo de justiça, que está sendo arrolado e tira o sono de qualquer gestor, por mais indiferente que ele seja. O Dió tem um medo disso que chega a se pelar, cruza as pernas e pragueja: “vai prá lá trem ruim, te desconjuro!”
Se o inquérito é comida congelada e está no freezer; no microondas está a política num prato pirex para o prefeito engolir do jeito e assim que sair do forno. Vai pelar a goela.
ACM Neto botou o Zé da Feira num rabo de foguete e pediu para o prefeito Marcelo Brandão acender o rojão. Que sujeito ladino esse Neto, viu que o mar não estava prá peixe e largou o abacaxi no lombo de Zé Ronaldo. O prefeito MB ficou de vacilo e caiu na goela do lobo. Caiu no conto da eleição perdida.
O prefeito Marcelo Brandão abraçou Zé Ronaldo, neste sábado 15/09, no Caboronga. Zé Ronaldo sufocado, asfixiado, morrendo afogado na areia movediça de uma campanha perdida e o prefeito Marcelo Brandão abafado e afogadíssimo querendo suicidar-se junto. Neto, ganancioso e sem escrúpulo político, só risos de indivíduo que sobrevive ao afogamento.
O prefeito Marcelo Brandão ainda não caiu na real para perceber que vai levar mais dois anos sem governo do Estado. Se (olha o se) Zé da Feira vencer em Ipirá, o prefeito MB ficará mais distante do governador Correria. Se (olha o miserento do se) Zé da Feira perder em Ipirá, o prefeito MB ficará muito mal visto na fita do Neto.
Correria vai dá de lavagem em Ipirá; a cacetada vai ser de 23 a 10 para o sorriso do velho Dió. Pense num sujeito que nasceu com o brucutú prá lua, é esse Dió! Dá escola do Partidão para dar um nó na família Martins. Sai de bolo MB!
Mas, o aperto político que vive o prefeito Marcelo Brandão não termina no patamar estadual. Nessa campanha eleitoral, o prefeito MB deu mostra de uma incompetência política a qualquer prova. O prefeito não conseguiu manter a unidade do grupo na campanha dos deputados.
O vice-prefeito tem candidato diferente; cada vereador tem o seu e o prefeito isolado no meio do tiroteio. Não vai mostrar força política, vai passar despercebido e seus representados sairão com uma votação diluída e sem expressão. Voto conta muito na visibilidade e na significância do prefeito.
Prefeito que não dá voto será considerado ‘um banana’ pelos deputados lá em cima. Aqui o esperto Dió, que nunca teve voto, mas soube juntar politicamente para passar a impressão que a votação era dada por ele e ficava de boa. Prefeito MB, tu ta de vacilo homem!
Não é que o prefeito MB esteja vacilando, ele é assim mesmo. Ele está destruindo o grupo da jacuzada e isso é bom para Ipirá. Primeiro, ele pisa no pescoço dos seus eleitores, tem gente contrariada até ‘uma zora’ só esperando a hora da vingança; depois, ele agrada de forma agradabilíssima aos seus, que não enche um ônibus de voto. Isso está destruindo o ninho da jacuzada e o prefeito ‘nem aí’.
Não será novidade se (olha o desgraçado do se) o prefeito MB apoiar o fascismo nas eleições presidenciais mais incertas sobre se uma coisa acontecerá ou não neste País. Aí será a degringolada e a ruína política do prefeito MB.
Mas, o pecado capital do prefeito Marcelo Brandão está no fato do homem ter dado as costas e não ouvir o povo de Ipirá. Sua gestão não atende aos anseios do povo. Não responde às reivindicações da população. Caminha na mesma trilha da macacada. Sua gestão não foge dos vícios da gestão dos macacos.
Ipirá anseia por políticas públicas que atendam às necessidades do povo, que reside neste município, em todos os seus aspectos. Tanto a nível federal, estadual e municipal. A Casa do Estudante em Salvador é uma prioridade para a juventude. O Mercado de Arte é uma necessidade urbanística e humana.
Com toda essa situação efervescente, lastima-se o vacilo político do Renova, que não soube aproveitar o momento de deixar a macacada se espatifar e esperar de camarote o esfacelamento da jacuzada praticada pelo prefeito Marcelo Brandão.
A politicagem do jacu e macaco já deu o que tinha para dá. O novo tempo exige uma política diferente e com uma verdadeira participação popular.
Não sendo política para o povo estaremos enterrados no atraso. Sendo política para beneficiar grupinhos e família o povo pagará a conta. A politicagem do jacu e macaco está enterrando Ipirá.
Observe bem, sem paixão, reflita e pense, nessa desgraceira feita pela gestão do macaco em Ipirá, botando nossa terra no buraco. Veja que ato de sabedoria da administração macaca, que enfiou quatro postes no campo de futebol de Ipirá, na beira do gramado, dizendo que era para refletores. Isso não é coisa desse mundo! Nem o capeta arranca esses postes.
Por Agildo Barreto