Decifre esta fórmula: F1e4jP5v = Flamengo campeão brasileiro de 2019. Fato consumado, consagrado, irredutível. Uma certeza absoluta. Um empate em quatro jogos dará o título ao Flamengo. O Palmeiras tem a obrigação de vencer todas as cinco partidas. O Flamengo poderá ser campeão sem jogar neste domingo (17). A dose única já está garantida.
O Rio de Janeiro é uma ‘Terra em Transe’. Um Garotinho chamado Cabral, que tinha um Pezão, formou um império de rataria e gatunagem, com milícia em cada esquina e polícia subindo o morro, chovendo bala perdida a três por dois e o cidadão, no meio deste flagelo, padecendo sem ter para quem mandar um apelo, O Pai Celestial compadecido envia o Salvador: “Vai Jesus e salva a nação, não te metas em religião!”
Saindo de Portugal, Jesus chegou ao Brasil. O Flamengo é a única coisa que dá certo no Rio de Janeiro. A nação rubro-negra festeja por todo país, seja no ninho ou no aeroporto. A nação deseja a segunda dose misturada com suco de lima e acompanhada com rodelas de peru. O Flamengo passeia, desfila e faz exibição. Vai além do jogo de bola, quer conquistar a América.
O Flamengo está surfando em ondas gigantes. Amanhã, sábado, a América será reconquistada. Tenho certeza absoluta que a torcida da ‘RiVasco’ não vai Ri e Vai ter que conviver com o que sobrar (RiV – asco) tédio e enjôo. Quanto ao River Plate, eu sei que não é uma galinha morta, mas carrego a esperança de que a força do Flamengo é gigantesca e dobrará os Andes e dobrar-se-á em segunda dose.
Aqui prá gente, se decisão for para os pênaltis, decidido estou, que irei para a praça à espera do tempo que não tem fim e ficarei a imaginar o centro-avante Marcelo Brandão perder uma grande chance de cara com o gol vazio. Em 2012, Marcelo Brandão perdeu aos 49 minutos do segundo tempo; em 2016, ele venceu e virou uma esperança para muita gente; às vésperas de 2020 a torcida do seu time esperneia: “Ôh, Jesus! Tira esse Marcelo Brandão daí, esse perna-de-pau já deu o que tinha que dar, esse sujeito não serve nem para ser gandula no campo da 20 de Abril”
O Jesus em sintonia com a torcida manda o reserva aquecer e faz a substituição: sai Marcelo Brandão entra Dudy. Eu fui ouvir a entrevista de Dudy ao Ipiranegócios, não dá para sentir firmeza no centro-avante, falta conectividade com a realidade, é tudo muito personalizado e um sonho em ser prefeito; parece que cada um de nós vai engolir um carro-pipa de garapa. A torcida irá à loucura e gritará: “Ôh, Jesus! Tu trocastes seis por meia-dúzia, não enxergas que esse Dudy é tão ruim quanto o Marcelo Brandão, A diferença é que esse Dudy é um Marcelo Brandão rico!”
O meu guia é o silêncio ou a gritaria da rua. Eu tenho uma convicção, se a segunda dose acontecer do jeito que a torcida do Flamengo espera, Ipirá vai virar uma festa e a expectativa passará a ser a conquista do mundo, a terceira dose.
O Flamengo conquistando o mundo, Ipirá virará uma festa, maior e melhor do que qualquer festa realizada pelo prefeito Marcelo Brandão. Não tenham dúvida, porque será o desejo e a vontade do povo, uma geração espontânea envolvendo uma terceira dose na cabeça, paixão e alegria.
Conquistando a terceira dose, restará a quarta dose: a conquista e salvação de Ipirá. Sem Jesus na parada, restará à torcida do Flamengo em Ipirá, concentrar e pensar um pouco mais nesse município.
Por Agildo Barreto