“A falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior contribuíram para o agravamento da situação atual”, escreveu o filho “03” de Bolsonaro em nota pública, assinada em conjunto com seu cúmplice na empreitada, o influenciador Paulo Figueiredo, neto do ditador João Baptista Figueiredo.
Em meio ao bate-boca generalizado entre os bolsonaristas, Nikolas rebateu a nota de Eduardo, se colocando na briga para assumir o comando da horda de extremistas que ainda orbita em torno do clã Bolsonaro.
“Atribuir ao povo brasileiro ou aos parlamentares a responsabilidade por uma decisão geopolítica tomada pelos Estados Unidos não é apenas um erro de análise – é uma fraude intelectual”, iniciou o deputado mineiro, expondo as mentiras do que classificou como “narrativa infantil” de Eduardo.
Agora, Nikolas busca viabilizar nos bastidores do Congresso uma alternativa à pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) à Presidência, lançada por determinação de Jair Bolsonaro (PL), preso na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília.
Segundo informações de Igor Gadelha, no site Metrópoles, Nikolas tem menosprezado as pretensões do filho “01” do ex-presidente e dito aos aliados que a candidatura de Flávio pode não decolar.
Segundo relatos de pessoas que participaram de rodas de conversas, o deputado mineiro já estaria atuando para viabilizar a candidatura do governador paranaense, Ratinho Jr., do PSD de Gilberto Kassab.
Nikolas estaria usando como argumento o fato de que o governador é filho do apresentador Carlos Ratinho Massa, do SBT, que é dono de uma vasta rede de emissoras de rádio e tv pelo país.
Para Nikolas, Ratinho pode atrair apoio de “classes mais populares”, historicamente ligados a Lula, para a candidatura do filho. Procurado, o deputado mineiro preferiu não se pronunciar sobre o assunto.
Nas redes, o único pronunciamento de Nikolas sobre a candidatura de Flávio aconteceu no dia 5 de fevereiro. Em nota protocolar, o deputado disse que “Bolsonaro escolheu Flávio para a próxima disputa”.
“Que essa escolha ajude a abrir o caminho para a anistia e para que brasileiros injustamente presos voltem para casa”, disse, timidamente.





