Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para tornar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ré por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal com emprego de arma. O relator do caso, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso foram os seis que votaram para abrir a ação penal contra a deputada nesta sexta-feira (18).

Indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro André Mendonça votou para que a Suprema Corte remeta o inquérito à primeira instância da Justiça. De acordo com Mendonça, “a discussão não girou em torno de suas ações pela condição de deputada, nem sobre sua eleição como parlamentar”.


Tratava-se do segundo turno das eleições. A denunciada se encontrava em momento de lazer, saindo de um restaurante com o filho e o segurança particular. Não estava em compromisso de campanha. Não estava em uma reunião de trabalho, saindo ou chegando de comício ou qualquer evento do gênero. Não estava dando entrevista ou explicando propostas a correligionários ou possíveis eleitores”, continuou.

Ainda segundo o ministro, “esses aspectos não chegam a configurar relação verdadeira e direta com o desempenho da atividade funcional da parlamentar”.

Carla Zambelli foi acusada pelo Ministério Público Federal por apontar uma pistola em direção ao jornalista Luan Araújo e persegui-lo nas vésperas do segundo turno das eleições presidenciais do ano passado.

Fonte: Bnews

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