O sargento do Exército Julio Cesar Mikaloski e o sargento da Marinha Sidiney Lins dos Santos Junior saíram de suas casas na última sexta-feira (2), na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, para assistir em São Pedro da Aldeia a Seleção Brasileira entrar em campo contra Camarões. No dia seguinte, no entanto, os corpos dos dois foram encontrados carbonizados no banco de trás e no porta-malas de um carro, que foi incendiado e abandonado em uma estrada.

Os militares foram identificados ainda domingo e seus corpos encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames de DNA. Até segunda-feira (5), familiares dos dois aguardavam o resultado dos testes para o sepultamento das vítimas.


No momento, há três versões sobre o crime. A primeira é de que os sargentos foram assistir o jogo na casa de amigos, onde se embriagaram e decidiram visitar uma casa de prostituição após a partida. No local, os dois teriam se envolvido em uma briga. Na saída, eles teriam sido vistos cercados por criminosos.

A polícia também tem uma outra linha de investigação: a de que os amigos se perderam a caminho da casa noturna e entraram em uma área dominada pelo tráfico de drogas. Lá, os dois teriam sido abordados por traficantes, torturados e mortos. Investigadores também não descartam a possibilidade de latrocínio, que é roubo seguido de morte.

O carro em que as vítimas estavam não tinha GPS, o que acaba dificultando o trabalho da polícia de refazer o trajeto feito pelos militares antes de serem mortos e carbonizados. O sargento do Exército deixou dois filhos, de 3 e 10 anos.

Fonte: Bnews

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