Uma mulher que aparecia nas redes sociais sempre muito bem maquiada e que arrancava elogios dos seus seguidores. Mariana Cássia Moura, que é estudante de pedagogia, passava longe de qualquer suspeita de ter relação com uma das facções criminosas mais poderosas do país, o PCC.

Nesta semana, ela foi presa durante uma operação policial em São Paulo, suspeita de ter levado o seu próprio amigo para ser julgado pelo “tribunal do crime”.

De acordo com informações do Cidade Alerta, da TV Record, Mariana estava em uma festa, realizada em uma chácara, na cidade de Mogi das Cruz, no interior de São Paulo, quando o seu amigo foi acusado de ter abusado sexualmente de uma mulher. A violência teria acontecido no carro do homem. 

Crime

Após o caso vir à tona no meio do evento, Mariana teria ligado para traficantes do PCC para dar uma punição a Michael Jackson Rabello. O homem foi afastado dos demais e colocado em uma cadeira, onde começou a ser questionado sobre a suposta violência. Antes de ser morto pelos criminosos, ele afirmou que havia apenas feito um “sexo consensual”.

A polícia apurou que pesou contra ele não apenas o fato da denúncia da violência, mas também por ser filho de um policial aposentado. O corpo da vítima só foi localizado dois dias após sua morte, enterrado em um cemitério clandestino.

Além de Mariana, outros quatro homens, que teriam participado da morte de Michael Jackson, também foram presos na mesma operação. Ela negou ter acionado o poder paralelo e que apenas “tentou acalmar os ânimos” durante as acusações de abuso sexual.

“É difícil, é difícil como polícia ficar com as mãos atadas. O crime só está vencendo, só está deixando muitos pais e mães chorando. Jamais imaginei que poderia ser uma das vítimas”, disse o pai de Michael, Marcos Rabello, em entrevista à Record.

Fonte: Bnews