As medidas de distanciamento social certamente pegaram a população mundial de surpresa. Todos tiveram que se adaptar a uma realidade totalmente desconhecida para evitar os danos causados pela propagação dessa doença tão perigosa.

Um dos exemplos desses elementos de adaptação é o esquema de delivery, que cresceu muito nos últimos dois anos devido exatamente aos protocolos de isolamento. 


A prática do home office também se popularizou. Ela foi adotada por empresas e trabalhadores que conseguem realizar suas atividades 100% via internet e sem a necessidade de sair de casa.

No modelo de trabalho convencional, muitas vezes, grande parte dessas pessoas só ficava em casa à noite e nos finais de semana. Assim, os lares se tornavam uma espécie de dormitório, apenas para descansar.

A pandemia fez com que a permanência nos lares aumentasse de maneira bastante considerável. Isso afetou  a rotina de tal maneira que até mesmo a busca pelo seguro residencial aumentou.

De acordo com informações da FenSeg, a Federação Nacional de Seguros Gerais, quando a pandemia começou, a procura por essa modalidade de seguros cresceu 6,1% em 2020. 

Algumas empresas especializadas na área chegaram a verificar aumentos de até 37% na demanda por esse serviço.

Por que o interesse pelo Seguro Residencial cresceu na pandemia?

O home office e estadia estendida em casa, de modo geral, fez com que os moradores percebessem a real importância de seus lares. 

O único lugar onde é possível ficar protegido do coronavírus deve estar nas mais perfeitas condições para acolher os moradores neste momento tão complicado que ainda afeta a maior parte das pessoas de todo o mundo.

E isso engloba diversos fatores importantes. O uso praticamente constante de aparelhos do dia a dia – como televisões, computadores e geladeiras – pode acabar em danos por acidente ou desgaste natural.

Isso obriga os proprietários a, muito provavelmente, gastarem quantias expressivas para o reparo desses itens que, ainda mais levando em consideração o atual cenário, se mostram fundamentais no cotidiano.

Serviços de assistência doméstica também contribuem para o aumento na demanda do seguro residencial. Problemas no encanamento ou na fiação são totalmente inadiáveis, sendo essenciais para os moradores da casa.

E agora com as baixas temperaturas, a urgência é considerada ainda maior. Já pensou tomar banho em um chuveiro que não esquenta direito em uma noite gelada no auge do inverno? 

Assim, as pessoas passaram a notar o valor de suas casas no momento em que passam menos tempo na rua, quase como se a definição de lar tivesse ganhado um elevado patamar com maior relevância do que antes.

Como agora esse é o ambiente de trabalho, descanso e lazer de milhões de indivíduos, a demanda por proteção e amparo se fez mais presente.

Qual a utilidade do Seguro Residencial na pandemia?

A séria crise sanitária que atingiu o Brasil – e o mundo –, por causa da covid-19, fez com que as pessoas criassem uma necessidade mais elevada pela proteção de patrimônios. Isso, é claro, por todos os motivos que já citamos acima.

A atuação de um seguro residencial garante muito mais conforto e proteção contra uma série de problemas, sejam eles de maior ou menor gravidade.

Dentre as situações mais sérias estão os incêndios, raios e explosões, que geralmente são cobertos por todas as opções desta modalidade de seguros.

Roubos e furtos, danos elétricos e causados por fenômenos naturais – como granizo e vendavais, por exemplo – também são motivos para muita dor de cabeça, e que também podem ser adicionados às proteções do plano escolhido.

Serviços emergenciais são outros itens extremamente úteis que estão dentro das coberturas residenciais. 

Os mais populares costumam demandar o trabalho de eletricistas, encanadores, chaveiros e profissionais qualificados em reparos de linha branca, ou seja, eletrodomésticos como fogões, máquinas de lavar, etc.

E quanto aos custos?

A percepção popular ainda tem o seguro residencial como algo caro. Isso ocorre provavelmente por se tratar de um bem tão valioso como uma casa. Porém, ele custa bem menos do que as pessoas imaginam.

No Brasil, o valor médio de um seguro residencial é de R$456,55 por ano, de acordo com um levantamento feito pela Proteste, uma associação sem fins lucrativos que atua pela defesa do consumidor.

Obviamente, isso varia de acordo com quais coberturas são escolhidas e a precificação da corretora. Porém,  de modo geral, tem um custo muito abaixo do que se imagina por senso comum.

Além disso, o seguro reduz o risco de se gastar dinheiro com imprevistos que possam acontecer.

Pense na seguinte situação hipotética: Um dia, um cano do banheiro estoura e está rapidamente afetando as paredes até mesmo de outros cômodos, além do vazamento de água inundando o lugar.

Para realizar este único conserto, você teria que desembolsar por volta de R$3000. Porém, como o seguro faz essa cobertura, uma breve ligação à corretora é tudo o que deve ser feito, sem custo adicional, já que tudo isso consta no contrato.

Assim é possível ver como vale muito a pena o serviço.

Quando falamos de valores, o custo-benefício é um grande atrativo para a contratação desse tipo de seguro. Isso principalmente quando lembramos que, além de todos os problemas de saúde, a pandemia também afetou profundamente a economia. 

Encarecendo itens básicos, fazendo cair o faturamento de empresas e até mesmo prejudicando a taxa empregatícia de todo o país.

A contratação de um seguro residencial sempre compensou, mas isso se tornou muito mais relevante no difícil momento que a população brasileira ainda vive e que caminha a passos lentos para a direção oposta de todas as dificuldades trazidas pela pandemia.

Por isso, o ideal é pensar sobre o seguro residencial como um investimento que pode te salvar de muitas situações desagradáveis, pelo problema doméstico em si e pelo alto custo que pode atribuir.

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