Finalmente, Jaildo entendia o que era “malamanhada”, termo tão usado pelo prefeito enquanto “apresentador” de rádio. Já Caryl Oliveira disse que cabe uma Comissão para investigar atos ímprobos de Marcelo Brandão.
A sessão extraordinária desta quinta-feira, 9, seria para a votação dos projetos do Executivo que criavam a Junta Médica do Município e a declaração de utilidade pública para Associação Esportiva de Ipirá. Ambos não trariam maiores discussões não fossem os questionamentos dos vereadores Jaildo Bonfim, do PRP, e Caryl Oliveira, do SD.
Inicialmente, Jaildo, que não esteve na sessão anterior na primeira votação por questões particulares e de saúde, disse que não acompanhava o voto da bancada da oposição (todos a favor da Junta Médica) porque neste momento o gestor Marcelo Brandão (DEM) está demitindo funcionários e o projeto da Junta cria cargos e onera a folha de pagamento tão comprometida com o índice de pessoal na palavra da gestão.
Acrescentou que era um absurdo o gestor enviar sempre para a Câmara Municipal, e aí está a responsabilidade de cada vereador, projetos incompletos, sem definições de ações, como é o caso das Concessões que não limita atitudes do executivo de plantão, e que parecia não passava por uma avaliação jurídica antes de ser encaminhado.
Jaildo lembrou os tempos do então “apresentador do “Conexão Chapada” que apontava erro em todo e chamava todas as gestões de “malamanhada”. Afirmou que agora sim sabe o que significa a expressão: “excesso de erros, desmandos e desrespeito ao povo ipiraense”.
Está aí então o que tanto dizia Marcelo Brandão “o que é uma gestão malamanhada”.
Investigação
De sua parte, o vereador Caryl Oliveira (centro), também de oposição, questionou porque as contas da Prefeitura do exercício de 2017 não estavam à disposição de todos os vereadores e cidadãos de Ipirá como diz a Lei, e como pedido feito em oficio encaminhando ao presidente da Casa Legislativa, que o enviou ao Executivo.
Segundo ainda Caryl, isso fere as Leis de Responsabilidade Fiscal e também Orgânica do Município e incorre em improbidade administrativa passível de punição como a perda dos direitos políticos e cargos públicos.
Essa atitude, disse Caryl nas entrelinhas, é passível de investigação. Uma Comissão Parlamentar de Inquérito passa obrigatoriamente pela aceitação do presidente da Câmara, vereador Divanilson Mascarenhas, aliado de Marcelo Brandão.
O presidente explicou que toda a documentação já estava à disposição de todo cidadão ipiraense na Sala de Reuniões da Câmara. E que um funcionário, sempre que alguém desejasse, acompanharia para análise sempre proibida retirada de qualquer página do local sendo permitido, porém, fotografar.
Porém, o documento devia estar nessa situação em 2 de abril e não somente após 20 dias depois dos ofícios dele e da Presidência.
Fonte: Tudo News