Em mais um ato de protesto e indignação, jovens integrantes da FANMIP, Fanfarra Musical de Ipirá, publicaram em rede social neste sábado (30) a seguinte nota:
A FANMIP (Fanfarra Municipal de Ipirá) vem trazer a público a indignação de todos nós componentes com atual gestão do prefeito Marcelo Brandão.
Estamos sim DESATIVADOS, esquecidos pela atual gestão. O prefeito achou que seríamos um gasto a mais, e decidiu DESATIVAR a Fanfarra.
Repudiamos sua gestão, e esperamos ansiosos pelo fim da mesma. O prefeito provou ao desativar a fanfarra, que ele não tem compromisso algum com a juventude de Ipirá. Mas não se esqueça que uma grande parte dos seus votos foram da Juventude. Acreditamos em suas mentiras de campanha, confiamos no inconfiável. Mas erros são degraus para o crescimento, e com certeza aprendemos muito com o senhor.
Não queremos mais a ativação da Fanfarra em seu mandato, pode deixar desativada, estamos esperando ansiosos por 2020, onde a população de Ipirá vai lhe mostra com total clareza a insatisfação pelo seu governo. Sem esquecer do seu secretário e braço direito, que vai ser despejado junto com a toda essa corja instalada na PMI.
O Senhor destruiu uma história de 10 anos, mas não vai ser por muito tempo, o senhor ainda irá ouvir falar bastante da FANMIP (Fanfarra Municipal de Ipirá).
Entenda o caso
No dia (09) de agosto de 2016, após eleição indireta ocorrida em função da morte do prefeito Ademildo Almeida, foi eleito de forma indireta o prefeito Jota Oliveira, para cumprir o restante do mandato do prefeito falecido até (31/12/2016). Porém, no dia 7 de setembro daquele ano a fanfarra desfilou imponente no seu governo.
Em outubro do mesmo ano, prepostos da Secretaria de Educação informaram que parte do equipamento da Fanfarra teria sido desviado para Salvador e para casa dos responsáveis e que parte do fardamento havia sido colocado em baldes com água e papelão o que causou mofo e danos ao referido fardamento, justificando que a secretaria já havia recebido todo material da fanfarra sucateado pela gestão passada. Sendo assim a Fanfarra não teria mais condições de realizar apresentações, o que causou revolta dos estudantes.
Em contato com a diretora municipal de Cultura, no início da atual gestão, a senhora Marina Sodré, informou a redação do CN que desconhecia a informação. Até porque, a Secretaria de Assistência Social entregou o projeto da Fanfarra para a Diretoria de Cultura administrar e por falta de recursos financeiros para manter o projeto, a então diretoria de Cultura entregou o projeto para a Secretaria de Educação.
Mediante as circunstancias dos fatos, caracteriza-se que não há qualquer interesse da atual gestão na reativação e manutenção da Fanfarra.
Por Caboronga Notícias com informações via Facebook