ENTRENIMENTO

Giovanna Pitel é participante do BBB 24 no grupo Pipoca

Sensível, transparente, comunicativa, alto-astral e intensa. Essas são algumas das palavras que descrevem Giovanna Pitel, para quem tem a oportunidade de conhecê-la. Nascida e criada em um bairro periférico de Maceió, capital de Alagoas, a assistente social de 24 anos está acostumada a viver com pouco – mas isso não quer dizer que não sonhe grande!

Agora, confirmada como integrante da Pipoca do BBB 24, ela entra no reality focada em levar o prêmio para casa para melhorar sua vida e a de sua família. “O BBB é minha única oportunidade de ter milhões na conta e saber se gostam ou não de mim”.

Dieta de sururu na infância

Giovanna – ou Pitel, como prefere ser chamada – é a segunda de sete irmãos e cresceu em uma família humilde e predominantemente feminina, já que seu pai sempre foi ausente e não pagava pensão alimentícia. Na infância, ela só não passou fome graças ao sururu, uma espécie de mexilhão que sua mãe catava e vendia por R$ 1,50 cada lata.

“Eu tive uma infância muito pobre. Mainha catava sururu e desviava um pouquinho para a gente poder comer. E aí era sururu no café, no almoço, na janta e agradeça, fique feliz! Só isso que tinha para comer, era o que nos sustentava.”

Quando Giovanna era criança, toda a família morava no mesmo terreno, dividindo uma casa de três quartos, em que sua avó vive até hoje. “Minhas irmãs e eu ficávamos num quarto com a minha mãe, já minha tia e os filhos dela ficavam em outro, e o último quarto ficava com a minha avó”, lembra.

E a rotina entre eles é agitada até hoje. “A gente se dá muito bem, mas também briga muito. A família é muito grande, muito junta e, por isso, dá muito problema. Mas a gente se reconcilia na mesma medida”, garante Giovanna, emendando que uma briga dos parentes já teve até helicóptero da polícia para checar a confusão.

Correndo atrás

Acostumada a correr atrás de seus objetivos desde pequena, Giovanna começou a trabalhar aos 13 anos. De lá para cá, já passou por empregos em casa de família, restaurante, shopping, supermercado e academia, entre outros. Recentemente, concluiu a faculdade de Serviço Social e começou a atuar na área.

Nas horas livres, gosta de estar em família, sair para beber com os amigos e ir à praia. Ela tem uma forte identificação com a cidade em que vive: “É onde a minha história nasce e toma forma. Tenho para mim que nasci no lugar certo, adoro praia e tenho o privilégio de morar no lugar que tem as mais bonitas, mas tem também arte, cultura e história”, diz.

Primeiro amor

Apesar da pouca idade, Giovanna já é praticamente casada. Ela está há dez anos com seu primeiro namorado, Wesley, que conheceu na época de escola. Há três anos, os dois foram morar juntos – mesmo momento em que decidiram abrir o relacionamento. “Vimos que nos conhecemos muito jovens e que a vida é um leque de oportunidades, aí decidimos abrir”, conta.

O casal garante que se dá muito bem nessa nova modalidade afetiva, e a alagoana acredita que não terá problema em beijar alguém na casa. “Pelo fato de termos crescido e amadurecido juntos, sabemos o limite do outro”.

“Estou para o jogo e para a paquera – mais para o jogo do que para a paquera, mas ainda para a paquera.”

Quem é ela no jogo

Giovanna está entrando na casa mais vigiada do Brasil com uma certeza: não quer passar pelo programa sem despertar amor, raiva, identificação ou irritação no público. Quando o assunto é convivência, também não foge da briga: não tolera falta de higiene e não gosta de lidar com pessoas problemáticas, sonsas, falsas ou preconceituosas.

“As pessoas hoje odeiam todo mundo. Elas vão me odiar hoje e amanhã vão procurar outra pessoa para odiar. Depois me deixam em paz.”

Nas provas de resistência, a alagoana se garante, mas acha que terá dificuldade em desafios de raciocínio e memória, por achar que é desatenta. Promete comemorar cada vitória dentro do reality, independentemente do que os outros vão pensar.

“Garanto que as pessoas vão gostar até de não gostar de mim”, provoca ela, que diz ter mania de ser engraçadinha e adora uma fofoca. Mas, no fundo, tem medo de ser rejeitada.

“Por que acho que vou ganhar? Porque me considero muito carismática, acho que as pessoas se identificam comigo. Meio fofoqueira, meio vingativa. Ninguém é tão bom nem tão mal, então carrego tudo o que precisam ver.”

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