O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou nesta quarta-feira (5) a atualização da Lista Suja do Trabalho Escravo, que apresenta 12 empregadores da Bahia que mantiveram pessoas em condições análogas à escravidão.

A “lista suja” é o principal recurso de políticas públicas utilizado no combate ao trabalho escravo, permitindo sua identificação e enfrentamento.


Segundo o MTE, pelo menos 38 trabalhadores foram submetidos a condições de trabalho semelhantes à escravidão nos últimos anos em 11 municípios da região (lista abaixo).

A lista é divulgada duas vezes ao ano, em abril e outubro, e nesta atualização foram adicionados sete novos nomes à lista, enquanto os demais já constavam desde o ano passado.

Cidades da Bahia com empregadores envolvidos:

  1. Ipirádois casos com três trabalhadores;
  2. Jacobinaum caso com 14 trabalhadores;
  3. Santa Luzia: um caso com 11 trabalhadores;
  4. Angical: um caso com dois trabalhadores;
  5. Santa Cruz Cabrália: um caso com dois trabalhadores;
  6. Cardeal da Silva: um caso com um trabalhador;
  7. Elísio Medradoum caso com um trabalhador;
  8. Feira de Santanaum caso com um trabalhador;
  9. Ilhéusum caso com um trabalhador;
  10. Salvadorum caso com um trabalhador;
  11. Uruçucaum caso com um trabalhador.

Como denunciar

Há um canal exclusivo para denúncias de trabalho análogo ao de escravo, chamado de Sistema Ipê, que está disponível na internet. O denunciante pode acessar o sistema e fornecer o maior número possível de informações, sem a necessidade de se identificar.

O objetivo é permitir que a fiscalização possa analisar as informações fornecidas pelo denunciante e verificar se o caso configura efetivamente trabalho análogo ao de escravo, além de realizar as devidas verificações no local.

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