Mais de 2 milhões de famílias deixaram de receber o Bolsa Família após aumento de renda, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social. A redução do número de beneficiários começou em outubro de 2023 e se intensificou entre maio e outubro de 2025.
Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, o programa registrou, em outubro, 18,9 milhões de famílias atendidas, o menor número desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre as famílias que saíram da lista, 1.318.214 deixaram de ser elegíveis por ultrapassarem o limite de renda. Outras 726.799 atingiram o período máximo de permanência na regra de proteção, e 24.763 solicitaram o desligamento de forma voluntária.
O Bolsa Família atende famílias com renda per capita de até R$ 218 e paga, no mínimo, R$ 600 mensais. A regra de proteção permite que famílias que ultrapassam esse valor, mas permanecem abaixo de R$ 706 por pessoa, continuem recebendo metade do benefício por um período determinado.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que 58% das contratações formais realizadas no primeiro semestre do ano foram de trabalhadores que recebiam o Bolsa Família.
Com informações do Bnews
