O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Nordeste e da Amazônia Legal assinaram um documento que cobram do Governo Federal, a explicação para os “critérios discriminatórios” que determinam a concessão de Bolsa Família.
O texto assinado pelo governador da Bahia, Rui Costa (PT), e do Amapá, Waldez Góes, presidentes, respectivamente do Consórcio do Nordeste e da Amazônia Legal, cita o aumento exponencial recente de famílias que aguardam a análise do benefício e acusa os métodos utilizados de fomentar a desigualdade social entre as regiões do país.
Em janeiro deste ano, apenas 3% das novas concessões de Bolsa Família foram dadas a famílias nordestinas, enquanto o sul e sudeste concentram 75%. Em Santa Catarina, estado com população oito vezes menor do que o Nordeste, recebeu o dobro de repasses.
De acordo com a denúncia dos Consórcios, é preciso apurar a “existência de irregularidades no referido Programa Federal”, e que os atuais dados públicos disponíveis indicam “critérios políticos e persecutórios” que afetam os Estados do Norte e Nordeste.
Fonte: BNews