Desde o momento em que a tornozeleira eletrônica utilizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi violada, na madrugada de sábado (22), três diferentes versões para o ocorrido foram apresentadas de forma oficial. O equipamento era utilizado como medida cautelar em uma investigação de tentativa de coação no processo da trama golpista, e Bolsonaro foi preso preventivamente por conta da violação com base no risco de fuga.
As mudanças de versão representam uma dificuldade para a defesa do ex-presidente, de acordo com fontes ouvidas pelo comentarista da GloboNews, Octavio Guedes. Até o momento, as três versões para a violação da tornozeleira eletrônica registradas em documentos oficiais foram:
- bateu na escada;
- tentou abrir por curiosidade;
- tentou abrir porque teve um surto.
O ex-presidente Jair Bolsonaro admitiu ter tentado romper a tornozeleira eletrônica que usava desde julho como medida cautelar em uma investigação de tentativa de coação no processo da trama golpista. Bolsonaro não se tornou réu nesta ação, mas foi condenado a 27 anos e três meses de prisão na investigação que apurou a tentativa de golpe após as eleições de 2022.





