Parece que não foi ontem: uma criança de cinco anos, com nome de uma flor se foi. Um esclarecimento! Nada explicitado.
A Prefeitura Municipal de Ipirá se prontificou a realizar uma sindicância interna para possibilitar uma investigação aberta, precisa, justa e consensual que conduzisse à apuração do fato ocorrido. Nenhuma explanação.
Sindicância na gestão do prefeito Dudy é um cágado sem cabeça, só fica o casco. Não tem elucidação, nem aclaração, muito menos explicação. Tudo fica debaixo do tapete. Entregue ao tempo. Acreditando na amnésia da população. Uma espécie de nada a declarar, que significa bem mais “tudo a esconder”.
Aguardamos a Justiça, com a atuação do Ministério Público, para evitar que tudo caia em um esquecimento profundo.
Enquanto aguardamos, as redes sociais propagam indignações e cobram respostas sobre o acontecido. Nada mais justo. Por que não atender aos reclames que ocorrem na rede social? Por que o silêncio dos poderes públicos? Por que o silêncio da prefeitura e da Câmara de Vereadores?
Digam alguma coisa. Falem sobre o assunto. Esse silêncio é perturbador e inquietante; ao ponto de, ainda nesta semana, um vídeo publicado por um ipiraense colocar o presidente da Câmara de Vereadores Jaildo do Bonfim na cena principal do triste acontecimento. Necessário se faz, uma resposta do eminente presidente da Câmara Municipal de Ipirá.
O vereador Jaildo se destaca pela sua determinação, coragem e importância dentro da comunidade que vivencia e do cargo que exerce, fato que o coloca muito acima daquilo que está à sua volta. E isso cria uma grande expectativa para o seu pronunciamento.
Que não seja um ataque para denegrir, agredir e macular o autor do vídeo, mas o esclarecimento da sua defesa, um direito à defesa, desde que, não fez um único pronunciamento na Tribuna da Câmara sobre este acontecimento, desde quando do ocorrido (acompanhei todas as sessões da Câmara de Vereadores, desde então).
Algo aconteceu. O ocorrido foi na região em que o vereador atua. O uso do cachimbo deixa a boca torta.
Na minha opinião, a culpa é de um sistema viciado implantado neste nosso município ou seja, o vereador para garantir o voto da família do proprietário do carro faz a indicação para o transporte escolar, por si só este pedido do vereador não tem poder de concretização, para tal, tem que haver “O AUTORIZO” de um super secretário executivo (geralmente candidato a prefeito) ou do próprio prefeito. Aí papa, já foi! Desta forma, uma sucata barriguda foi implantada no transporte escolar para levar e trazer da escola, crianças de cinco anos em Ipirá.
Depois da CPI do Transporte Escolar engavetada, este pronunciamento do presidente da Câmara de Vereadores passa a ser aguardado com grande expectativa. Tudo isso em busca da verdade dos fatos.
Escrito por Agildo Barreto