Secretário de Pesquisa e Formação Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcelo Morales revelou quanto o governo Bolsonaro disponibilizou de recursos para estudos relacionados à varíola dos macacos.

O titular da pasta, que também é médico e professor da UFRJ, afirma que as principais lacunas vão desde o desenvolvimento de testes rápidos a até entender como o vírus pode afetar animais silvestres e domésticos no país, o que poderia tornar a situação, hipoteticamente, fora de controle.


Morales declarou não ver a necessidade de desenvolver uma nova vacina contra a doença.

O secretário afirmou que, após o pedido de pesquisadores, foi montada uma câmara da Rede Vírus, chamada Câmara POX, para tratar da varíola dos macacos.

Eles solicitaram os primers (insumos) para fazer o teste RT-PCR e a padronização, os controles positivos para fazer esses testes, ou seja, aquilo que está no âmbito da pesquisa.

Ao mesmo tempo, chamaram os pesquisadores para o isolamento do vírus assim que apareceu o primeiro paciente.

“A gente tem que monitorar a inserção do monkeypox, porque esse vírus pode contaminar animais silvestres e domésticos. Se isso ocorrer, aí a gente perde o controle. Por isso, a pesquisa científica é tão importante. Com o uso da micrografia eletrônica, procuramos precisa saber qual é a estrutura do vírus, como se comporta dentro da célula, porque está circulando no país. Pode acontecer alguma coisa diferente no país? A gente tem que estar em alerta”, declarou em entrevista ao jornal O Globo.

Segundo o secretário, o MCTI tem R$3 milhões de reais em recursos para fazer as pesquisas e afirmou que otimizar esse valor para “fazer outras coisas”.

Fonte: Bnews

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