A chuva que atingiu o Grande Recife desde a manhã do domingo (16) e continuou nesta segunda (17) causou transtornos para a população, como vias alagadas e suspensão de aulas em escolas públicas e colégios particulares, além de provocar alterações ou cancelamentos de 19 voos. Em Olinda, um deslizamento de barreira atingiu uma casa onde mora uma família que saiu do local um dia antes.

De acordo com a prefeitura do Recife, a capital pernambucana registrou um volume de 143 mm de chuvas desde o sábado (15). Somando o número ao acumulado de 230 mm registrados na quinta (13), a cidade chega a 373 mm, volume de chuvas previsto para mais de 29 dias de junho, mês com média histórica de 389,6 mm.


Entre as vias da capital com alagamento, estão a Estrada dos Remédios, a Rua Imperial, a Rua 21 de Abril, a Avenida Sul, a Avenida Norte, a Avenida Doutor José Rufino, a Avenida Blumenau, a Avenida Cruz Cabugá, a Avenida Agamenon Magalhães, a Avenida Antônio de Góes, a Avenida Boa Viagem e a Avenida Domingos Ferreira. No bairro de Coqueiral, a água chegou perto de invadir as casas.

Também houve alagamentos em Olinda, como na Avenida Doutor José Augusto Moreira e na Avenida Antônio Costa Azevedo, e em Paulista, como na Rua João Pereira de Oliveira. Segundo a Prefeitura do município, houve desabamentos de muros no Alto da Mina e em Águas Compridas.

O representante comercial Gabriel Gapa, de 47 anos, enviou um vídeo para o WhatsApp da TV Globo mostrando o alagamento na Rua Nilson Sabino Pinho, no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda.

“Moro aqui há nove anos e sempre alaga. Começaram a fazer uma obra no canal que fica perto e não terminaram. Às vezes a água chega a atravessar as casas mais simples de um lado a outro”, conta.

Por meio de nota, a prefeitura de Olinda informou que as obras no Canal do Fragoso são de responsabilidade do governo de Pernambuco e o município tem auxiliado na limpeza. O trabalho chegou ao trecho citado pelo morador na sexta (14), segundo a administração municipal, e deve ter prosseguimento ao longo de junho.

Em Camaragibe, uma escadaria foi parcialmente destruída por um deslizamento de terra ocorrido a cerca de 100 metros do local onde ocorreu, na quinta-feira (13), a tragédia que deixou sete mortos.

Fonte: G1

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